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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Mas afinal, o que é isso?

Em pleno século em que vivemos, enquanto as pessoas parecem estar muito focadas em estabelecer seu espaço neste mundo, e lutar pelos seus direitos e pela igualdade deles , parece estranho que se fale  em uma relação cujo foco principal é a dominação ou a submissão de alguém. Será mesmo que somos todos iguais e que todos temos os mesmos direitos? Será que nas hierarquias do cotidiano alguém não tem sempre que obedecer e se submeter? Podemos transportar isso para uma simples estrutura familiar..... Filhos obedecem seus pais, que obedeciam os seus.....  Pais obedecem seus patrões.... Há uma organização na hierarquia. Podemos aprofundar um pouco mais e refletir como as pessoas em sua maioria têm uma predisposição em respeitar outras que supostamente têm mais autoridade. É muito mais fácil acatar uma ordem de um policial, de um médico ou de um juiz, do que obedecer a um amigo, que afinal é igual a você, e não tem autoridade sobre você. Respeitar supostas autoridades, ou pessoas que julgamos terem "algo a mais" do que nós, parece ser automático ou quase instintivo a princípio. Se um guarda de trânsito mandar você parar o carro, você provavelmente irá fazê-lo! Ao passo que um pedestre qualquer provavelmente não te faria parar o carro simplesmente pelo fato de mandar você fazê-lo! Pessoas podem ter uma personalidade mais dominante ou mais submissa, podem se sentir melhor em posições que lhe conferem status de poder, e há pessoas que precisam de um direcionamento e comando. Tudo normal! Precisamos identificar em qual categoria pertencemos. Avaliar nossas tendências, respeitar nosso espírito! E como cada ser humano é um universo, quando transferimos isso para o lado afetivo e sexual com todas as pré doutrinações que as sociedades nos impõe, pode ser difícil identificar, administrar e admitir para si próprio que temos interesse, curiosidade, tesão, e as vezes necessidade de uma relação de dominação e submissão com outra pessoa!
Pretendo aqui discutir em postagens esse assunto, tentando esclarecer e aprender um pouco mais esse processo que se passou comigo, e que muito mais do podemos imaginar, se passa com muitos. Fica aqui um pensamento para reflexão para todos que sentem um chamado interno, e que queiram entender melhor esse sentimento, para que possamos nos identificar e principalmente possamos nós aceitar! Fica um pouco mais fácil ser feliz!

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